Um meio-irmão queniano de Barack Obama revelou ao “New York Post” que vai votar em Donald Trump, por se identificar com as ideias do Partido Republicano.
Malik Obama disse ao Post, a partir do Quénia, onde vive, que está “muito desapontado” com administração Obama e que Donald Trump “fala do coração”. O slogan “Tornar a América grande outra vez” é, segundo ele, “um grande slogan”.
Mas por que razão está Malik desapontado?
O meio-irmão mais velho de Barack, que só o conheceu em 1985, afirma não gostar de Hillary Clinton devido ao escândalo do email pessoal usado para tratar de assuntos oficiais e confidenciais, quando era Secretária de Estado.
Por outro lado, a instituição do casamento é-lhe muita querida, pelo que prefere um partido que não apoie o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O “New York Post” salienta mesmo que Malik gosta tanto do casamento tradicional, que até tem, pelo menos, três mulheres e há rumores de que terá 12. Uma das mulheres terá casado com ele quando ainda era adolescente.
A administração Obama também não lhe é querida por ter apoiado a mudança de poder na Líbia. Em 2012, dedicou a biografia do pai a Muammar Khadafi e outros que “faziam do mundo um lugar melhor”.
Questionado sobre o que perguntaria a Trump se algum dia o encontrasse, Malik Obama afirma que gostaria de saber a posição do candidato republicano à Casa Branca sobre a poligamia.
O candidato republicano já reagiu a esta notícia, afirmando que Malik terá sofrido “maus tratos” do irmão, como o povo americano.
Malik é um dos sete meios-irmãos de Barack Obama. Vive no Quénia, mas é um eleitor registado no estado norte-americano do Maryland.
Em 2008 – ano da eleição do irmão -, criou a organização sem fins lucrativos Barack H. Obama, com o intuito de ajudar a sua aldeia natal, no Quénia, mas a instituição não estava registada, nem tinha isenção fiscal, como ele afirmava, apesar de a ter obtido após o escândalo.
Em 2013, a relação com Barack Obama azedou, quando presidente dos EUA não o apoiou nos seu intuito de se tornar governador do condado de Siaya, no Quénia.
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