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A situação entre José Aldo e UFC parece cada vez mais insustentável. Na última quarta-feira (12), em um evento no Rio de Janeiro, o ex-campeão dos penas (até 65,8 kg) voltou a atacar a organização. Depois de revelar que possui uma reunião marcada para acertar seu futuro, o lutador brasileiro criticou a inversão de valores da organização, quando, segundo ele, as atitudes polêmicas dos atletas ganham mais espaço e importância do que aquelas que possuem uma boa conduta dentro do evento.

“Se eu continuar no esporte, só quero saber de dinheiro. Isso é o que vale hoje em dia. Não vale mais a pena ser o lutador correto. Hoje, o certo é o errado. Não adianta ser o bom moço, cumprir o que eles pedem… Isso não é o certo, isso é o errado hoje em dia”, disse Aldo, antes de completar.

“O certo é você cuspir na cara dos outros, cheirar cocaína, fumar maconha, jogar água nos outros, xingar, falar palavrão, não aparecer nas coletivas… Isso é o certo hoje em dia, então é isso que os brasileiro precisam começar a fazer”, ironizou.

A declaração de José Aldo é um claro ataque as grandes estrelas do UFC. Jon Jones, um dos principais nomes dos últimos anos, teve problemas recentes com drogas, enquanto Conor McGregor é conhecido pelo trash-talk e por faltar e criar confusão em eventos da organização. Nate Diaz, que teve duas lutas com o irlandês falastrão, é assumidamente, junto com seu irmão, usuário de maconha.

Aldo ainda reiterou que deseja parar de lutar e, mais uma vez, recusou a hipótese de competir em algum outro evento de artes marciais mistas. “Não vou sair do maior campeonato do mundo para jogar em uma segunda divisão. Sou um time grande, quero sempre estar no melhor lugar do mundo. Se não for para estar no UFC, não luto mais em lugar nenhum”.